Quem vive dentro da Lama? Um Safari ao Sapal da Ria de Aveiro

Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM)

Quem vive dentro da Lama? Um Safari ao Sapal da Ria de Aveiro

Quem vive dentro da Lama? Um Safari ao Sapal da Ria de Aveiro 1697 931 Década dos Oceanos

Este Verão, 65 alunos de 3 a 10 anos do Centro Escolar de Vale de Ílhavo (Portugal) visitaram os lodaçais da região de Aveiro. A actividade atrai a consciência para os tesouros naturais escondidos neste ecossistema único, e para implantar um interesse na STEM na próxima geração, que nos conduzirá no futuro. A actividade, orientada por uma equipa científica do Centro de Estudos Ambientais e Marinhos (CESAM), é uma actividade endossada da Década dos Oceanos.

Os lodaçais são ecossistemas únicos que abrigam uma diversidade de organismos. Entre estes encontram-se algas microscópicas pouco visíveis e muito desconhecidas, denominadas diatomáceas. Utilizam a luz solar e o dióxido de carbono da atmosfera para produzir biomassa e oxigénio. "As diatomáceas produzem pequenas conchas de vidro que podem interagir com a luz solar", explicam Vera Cardoso e Alexandra Bastos, ambas parte da equipa científica e estudantes de mestrado que trabalham no laboratório. "Colhemos estas conchas e estudamo-las com microscópios ópticos". O laboratório investiga as propriedades ópticas e fotónicas das diatomáceas, e como as diatomáceas interagem com o seu ambiente e como lidam com os factores de mudança.

No início da manhã, os 65 alunos e os seus professores foram transportados com um autocarro para o sapal de Aveiro, onde quatro cientistas guiaram as crianças para o lodaçal. Equipados com botas de borracha, pás e baldes, as crianças desfrutaram de um dia de sol e recolheram amostras do sedimento lamacento e fedorento. Então, será que encontraram alguns tesouros excitantes? Na escola, a lama foi analisada com um microscópio óptico, revelando os habitantes brilhantes e móveis - as pequenas diatomáceas. Inspirados por esta experiência, as crianças formaram então as suas próprias diatomáceas com massa para brincar - o que orgulhosamente demonstraram aos seus pais.

Os organizadores Johannes W. Goessling e Silja Frankenbach ficaram impressionados com a sua curiosidade e criatividade. "Esperamos que se lembrem do nosso Safari para o saltmarsh durante algum tempo. Esta é a sua casa, o seu ecossistema. Uma vez que cresçam, a sua tarefa será cuidar de tudo isto". A actividade chama a atenção para a necessidade urgente de mitigar as alterações climáticas globais. A Terra está a mudar a um ritmo de tirar o fôlego, e serão as gerações mais jovens que terão de lidar com ela.

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